segunda-feira, 27 de julho de 2009

Histórico da Obra de Deus em Tatuí

Que Deus, nosso Pai, esteja conosco até a consumação dos dias.
Amados, escrevo mais uma partícula de nossa historia.
Agradeço, desde já, ao Thiago Carlos da Silva, pelo resgate da história e ao Renato Ferreira de Camargo pela edição.
Evitarei ao máximo de alterar o texto deles.
Em Cristo.
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Começou na década de 30, através de um membro da Congregação que vinha da cidade de Santo André.
Manteve por um bom tempo um comércio frente ao portão da Fábrica São Martinho. Ele fazia a transposição de velhas fotos em quadros ovalados. Uma peça muito usada na época para enfeite da parede da sala. O retrato do pai e da mãe. Do avô ou da avó. Além deste trabalho, pintava quadros com versículos bíblicos. Foi através destes quadros que ele aproveitou para doutrinar os primeiros ''crentes'' de Tatuí.
O primeiro, foi o porteiro da fábrica, Francisco Pereira, conhecido como ''irmão Pitico''. Um mulato forte. Alegre. Sorridente. Convidou Benedito Rolim para tomar um café na sua casa. Tinha Rolim uma conversa ''diferente'' e muito boa...

Com seu modo fácil de comunicar, Benedito Rolim foi aos poucos doutrinando alguns operários. Tanto da Fábrica SãoMartinho, como da Fábrica Campos Irmãos. Da ''boa'' conversa na casa do ''irmão Pitico'' resaultou no batismo da sua sogra, ''irmã Benedita Pinheiro e da irmã Inácia Cassemiro''. Foram as duas primeiras batizadas pelo ''irmão ancião'' José Thomaz da Costa. Foi êle o primeiro ancião ordenado por Francescon, no dia 1 de janeiro de 1930, na cidade de Votorantim. Segundo depoimento do meu falecido pai, Francisco Rosendo de Camargo, o primeiro batismo em Tatuí se deu no ribeirão do Manduca. Pouco acima da ''ponte preta''. Nos bons tempos das águas límpidas. Num ''xerox'', de nosso arquivo, tempos uma ''Relação das Casas de Oração'', filiadas, à rua Anhaia nº 137, trazendo a indicação dos responsáveis - anciães, diáconos e encarregados, suas localidades e respectivos endereços. Ano de 1936. Neste relatório encontramos: ''Casa de Oração de Tatuhy-SP''. Encarregado da ''Obra'': Vicente José Antonio.
O lado interessante deste ''Relatório'' é o reduzido número de ''Casas de Oração''.
Cinquenta e cinco (55) em todo o Estado de São Paulo e mais dezenove (19) existentes só na Capital. Era doze (12) o número de ''anciães'' para o atendimento da ''OBRA'' em todo o Estado. O percurso feito por estes primitivos era pelo trem de ferro da Sorocabana, quando não, em charretes ou lombo dos animais. Nessa época, segundo o ''Relatório de 1936'', na nossa região já existiam ''Casas de Oração'' nas seguintes cidades: CERQUILHO, era encarregado da ''Obra'' o irmão José Morecchi; PIRACICABA, era o irmão Bento Ignácio Soares; PORTO FELIZ, era o irmão Antonio Gravi; SALTO DE PIRAPORA, era o irmão Astrogildo de Paula; SÃO ROQUE, era o irmão Antonio Máximo; TATUHY, era o irmão Vicente José Antonio. Em SOROCABA, era o irmão Dario Mendes; TIETÊ, era o irmão Luiz Rinaldi e, em VOTORANTIM, era o irmão ''ancião'' José Thomaz da Costa, uma vida dedicada ao trabalho da ''Obra de Deus''.Faleceu no dia 9/12/1944, com 62 anos vitimado pelo tifo.
Em Tatuí, o início da Congregação se deu na residência do irmão Vicente José Antonio. Num velho casarão de taipa, na rua Nho nhô da Botica nº 50. Ele reservava um salão,para reunião dos Primitivos. Foi ali o início de tudo...

Além das irmãs Inácia Cassemiro da Silva e Benedita Pinheiro, também ‘obedeceram ao Senhor’, as irmãs Quilina (Aquilina) e Maria Ricarda”. Como podemos ver, a data deste primeiro batismo (4 de abril de 1930) marca o surgimento histórico da Congregação Cristã em Tatuí. São 74 anos de história na nossa comunidade.
Ainda segundo o irmão Paulo Silva, o segundo batismo aconteceu no dia 30 de abril de 1933, também participando o irmão ancião Thomaz da Costa. Nesta ocasião foram batizadas 16 “almas”, vindo à lembrança os seguintes irmãos: João Silveira Garcia (Zico), João Ribeiro, Estanislau (Lau), Cornélio, Tina (Vicentina, esposa do irmão Zico), Augusta e alguns irmãos de Guareí. Também foi batizado Paulo Silva (autor destas lembranças) e que na ocasião tinha 15 anos de idade. Hoje, ele relembra com saudades dos seus 70 anos em “comunhão com o Senhor”. Nessa ocasião também foram batizados seus irmãos carnais João e Amália Silva Berger (mãe do provecto advogado da nossa Comarca, irmão Ari Berger).
Nesta história inicial, coube ao irmão Vicente José Antonio, dirigir os “cultos” na então “Casa de Oração”. Vicente foi “consagrado” pelo irmão ancião Thomaz da Costa, como “encarregado” da “Obra de Deus” em Tatuí. O irmão Vicente José Antonio foi casado com a irmã Ana Maria da Conceição. Desta união surgiram os filhos: Ermínia, Samuel, Ananias, Argemiro, Sara, Lídia e Maria.
O auxiliar do irmão Vicente, frente aos cultos na “Casa de Oração” foi o irmão Lourenço Rodrigues de Souza. Um mulato forte e sorridente casado com a irmã Benedita. Um dos filhos que lembramos foi João, que, segundo informes, reside na cidade de Votorantim. João fez parte da “orquestra” no início dos trabalhos em Tatuí. Outro membro importante do início foi o irmão Zico Garcia (João Silveira Garcia), casado com a irmã Tina (Vicentina). Foram seus filhos: Paulo, Jonas Silveira Garcia (antigo funcionário do Banco Moreira Salles) e um outro irmão cujo nome desconhecemos. O irmão Zico era uma pessoa simples. Completava sua aposentadoria fazendo artesanato. Confeccionava cadeirinhas feitas de cipó para crianças. Com o correr dos anos tornou-se “Cooperador da Obra” no bairro do Boqueirão, onde foi aberta uma sala de Oração” na residência das irmãs Lazinha e Romilda. A sala era no início da rua Teófilo Andrade Gama, no alto de um barranco.
Como podemos ver, Vicente, Lourenço e Zico formaram o tripé de sustentação da “Obra de Deus” em Tatuí.

A partir de 1935 a expansão da Congregação Cristã em Tatuí e região teve um grande impulso. Este crescimento da ''Obra'' sobrecarregou o ''ancião'' José Tomaz da Costa. No dia 1º de janeiro de 1937 foi feita a ''consagração'' de um novo ''ancião'', em Votorantim. Foi o irmão Fernando Affonso, que, em virtude deste acontecimento em sua vida, passou a residir em Sorocaba. Fernando Affonso tornou-se um irmão muito querido da Congregação de Tatuí. Sempre que vinha de Sorocaba, fazia uma parada obrigatória em nossa casa. Nossa casa ficava no páteo da Estação, onde papai era conferente da E. F. S. e trabalhava na emissão de passagens para os trens. Como falamos, a ''Obra'' teve grande expansão. Na estação Sorocabana de Guilherme Wendell (Americana) o ''encarregado'' era o irmão José Berger e o irmão Jorge Domingues era o encarregado da orquestra. O irmão Jorge tinha duas filhas: Marta e Josita. Sua esposa era a irmã Filomena Domingues. Josita é casada com o irmão Francisco de Assis Pereira, ''Nei''.
No Bairro da Enxovia, foram os primitivos os irmãos Dermino e Durvalino Martins. No final da década de 40 Durvalino, oferecia, n o seu sítio, uma lagoa para a realização dos batismos dos irmãos de Tatuí. Eu, com meus oito anos, acompanhava meus pais: Francisco Rosendo de Camargo e Georgina Ferreira de Camargo. Lembro-me muito bem. Toda irmandade era transportada no caminhão do seu Lauro Martins Proença. Saindo da cidade, em direção à Enxovia, a irmandade ia cantando hinos até lá. O local era muito bem conservado. Na véspera do batismo o irmão Durvalino com a família roçava todo o local. Inúmeros crentes primitivos receberam a ''Graça'' do batismo nesse local. No Bairro da Americana o batismo também era muito bonito. No local, lembramos muito bem, existia uma pequena cachoeira que formava um lindo lago azul, com águas cristalinas.
O local era fechado por um bosque de árvores copadas, onde toda a irmandade se reunia. O ''ancião'' era o irmão Fernando Affonso. A viagem era de trem. Outros batismos se faziam pela região: Santo Antonio que depois se chamou, Iperó.

No ano de 1937, por intermédio da irmã Jacondina Mendes de Moraes e seu marido, Antonio de Moraes, meu pais, Francisco Rosendo de Camargo e Georgina Ferreira, então recém-casados, tomam conhecimento da existência da Congregação Cristã em Tatuí. Eu nasci em Tatuí no ano de 1938. Em 1940, papai ingressa como empregado da Estrada de Ferra Sorocabana. Foi designado para trabalhar no fim da linha. Na cidade de Santo Anastácio. Foi ali que, no dia 18 de dezembro de 1942, nasceu meu mano, Roberto Rosendo. Algum tempo depois, papai é removido para trabalhar em Botucatu. Nesta cidade, fica conhecendo Salvador dos Santos, também ferroviário, e sua esposa, irmã Andréia dos Santos, estes foram os crentes primitivos da Vila dos Lavradores, em Botucatu.
O nome de Salvador dos Santos aparece no 2º relatório/balanço de 1947, como sendo o então "encarregado" da Obra. Hoje este cargo tem o nome de "cooperador". Este casal torna a falar com papai sobre o evangelho, e, assim, no dia 23 de abril de 1943, Francisco e Georgina "obedecem ao Senhor". O batismo foi realizado pelo irmão ancião José Thomaz da Costa.
Este ato batismal se deu na piscina da Associação Atlética Botucatuense, gentilmente cedida pela diretoria, aos primitivos crentes de Botucatu. Meu mano Roberto tinha então um aninho de idade e, na ocasião, foi carregado pela irmã Andréia para que mamãe fosse batizada.
Papai veio a falecer por desígnios de Deus, no Dia do Soldado, 25 de agosto de 1998, com 87 anos de idade, dos quais 55 dedicados "a serviço de Deus". Como soldado, "venceu o bom combate". Foi "cooperador" da Congregação da Vila de São Cristovão, muito querido de toda irmandade de Tatuí e de inúmeros lugares por onde percorreu, levando sua mensagem, de fé em Cristo Jesus.
De Botucatu, papai foi removido para a Estação de Guaianã, na linha Mairinque/Santos. Desta, foi para a Estação de Amador Bueno. No início de 1945, chegamos em Santo Antonio (hoje Iperó). Foi aí que ficamos conhecendo a família do irmão Antonio Orlando Salmasi. Este residia na Vila Sorocabana. Era ele, truqueiro dos vagões da E.F.S. Irmão Salmasi e sua família foram os primitivos crentes de Iperó. Nessa ocasião, já existia uma Congregação na rua Porfírio de Almeida, nº 21, onde Salmasi era o "cooperador". Logo após a 2ª Guerra Mundial, papai foi removido em definitivo para a Estação de Tatuí. A partir daí, nossa família passou a frequentar a "Casa de Oração", na Nho Nhô da Botica, conhecida como a rua "do Cotovelo". Era o ano de 1946. Passamos então a conviver com os "crentes primitivos".
No ano de 1946, frequentávamos, em companhia de nossos pais, a Congregação Cristã. Nosso arquivo armazenou na memória o nome de alguns primitivos e suas famílias. Se esquecemos de alguns, pedimos desculpas. Foram eles: irmão Delfino Gomes da Silva e sua esposa irmã Emília Bicudo. Deste casal, os filhos: Antonio (Tonico), que era o trompetista no início da "Obra". Seu mano, Alcides era saxofonista, Nicolau (Lau), Alzira, que casou com o irmão Fernandes (zelador da José Bonifácio), e Noel (Nei). Joaquim Machado, ferroviário/estafeta. Na sua inseparável bicicleta, fazia a entrega dos telegramas pela cidade assobiando hinos. Era ele casado com a irmã Galdina (batizada em 1933). Seus filhos gêmeos, João e Pedro. João, casado com Maria (irmã Lia), e Pedro, casado com Marta, filha do irmão Jorge Domingues. Irmão Pedro Flor, um dos primitivos trombonistas da Congregação, era casado com a irmã Aparecida Flor. Lembramos da sua filha Edna, casada com o irmão Ezequiel. Irmão Luiz de Moraes (Luizinho), casado com a irmã Braulia G. de Moraes, e seus filhos: Leonildes e Iraci, membro atual da orquestra (baixo/tuba). A irmã Izabel de Moraes (irmã Izabelzinha). Irmã Maria Joaquina Pontes, viúva, e seus filhos Benedita e José. Irmão José Maria de Campos, membro da orquestra (baixo/tuba). Era porteiro da Fábrica Campos Irmãos. Irmão Balar (sogro do Manoel Shazan) e sua esposa. Irmão Ismael Antonio da Silva e esposa, irmã Ana S. da Silva. Seus filhos Benedito, Vicente e Ismael. O irmão Joaquim Pedro de Alcântara, também ferroviário. Residia na Estação da Bela Vista (próximo a Iperó). Era casado com a irmã Elvira Gomes. Seus filhos: Januário (Lalo), José, Francisco (Quito), Lázara, Maria Tereza e Elizeu. Irmão Mário Marcondes Ribeiro, era membro da orquestra (primitiva) e tocava violino. Era casado com a irmã Lázara (Zica). Irmão Joaquim de Salles, casado com a irmã Virgilina (Gina). Irmão José Cézar (Zéca Cézar) era trombonista da orquestra. Irmão João Ribeiro era o coletor das ofertas. Irmã Maria Medeiros, mãe da irmã Estér Medeiros. Irmão Miguel Leme do Prado, soldado da Força Pública, era casado com a irmã Adelina de Carvalho. Seus filhos:Talita e Jessé. Irmão João Mota de Almeida e sua esposa, irmã Teodora da Conceição. Seus filhos: Iracema, Tereza, Ondina e Gentil. Irmã Elena Rolim. Irmão Francisco de Moraes (Tiquinho), casado com a irmã Maria Tereza, e seus filhos: Dorcas e João Levi, o "repórter da cidade". Irmã Ismenia Pires, mãe dos irmãos: Iraci (cooperador/vila Palmira), Mário e Maria. Irmão Laudelino (Lau). Irmão Antonio (Toninho Marinheiro), cooperador do bairro do Valinho, cuja esposa não recordamos o nome, e seu filho, Toninho.

Nesse tempo, era comum vir de São Paulo, para congregar em Tatuí, o irmão Aquilino e sua esposa, Antonia, grandes amigos de papai. Ele foi um dos primeiros porteiros do Abrigo de Menores de São Paulo (Penha). Começou a cobrar de papai: - Irmão Chico!!! A "Obra de Deus" está crescendo em Tatuí. Os irmãos precisam dobrar os joelhos e pedir a Deus a construção de uma igreja!!! E assim foi feito. Pediram a Deus em oração. O grande projeto impossível tornou-se realidade e "O Progresso de Tatuí", sempre atento aos fatos, noticiou na edição nº 1.318, do dia 11 de setembro de 1949:

"A Congregação Cristã do Brasil acaba de construir sua Igreja nesta cidade à Rua José Bonifácio, em frente ao palacete do sr. Tomaz Guedes P. de Mello, estando marcada para hoje, às 14.30hs, a inauguração solene do novo templo."

11 de setembro de 1949.
Foi um dia de grande emoção para toda a irmandade. A alegria estava expressa no rosto. O que era impossível transformou-se numa dádiva de Deus. Todos queriam dar seus testemunhos... "Até aqui nos ajudou o Senhor, e por isso estamos alegres". Tínhamos na ocasião 11 anos de idade. Estávamos ali e pudemos presenciar a alegria do irmão Aquilino, que viera de São Paulo especialmente para a solenidade. Ao dar seu testemunho, chorou agradecendo a Deus pela nova casa de oração. Também se faziam presentes Benedito Rolim e seu irmão carnal Augusto Rolim. Dois baluartes da igreja nascente. Presentes toda irmandade dos bairros vizinhos, resultando no templo completamente lotado. A construção da obra orçou em Cr$ 110.000,00 (cento e dez mil cruzeiros), segundo papai, grande soma para a época. Outra data importantíssima levantamos no arquivo da redação de "O Progresso de Tatuí", edição nº 1.978, de 10 de março de 1963, com o seguinte teor:

Congregação Cristã no Brasil.
Região de Tatuí (SP).

"Cumpre-me convidar a irmandade desta cidade e das localidades Água Branca de Cima, Enxovia de Baixo, Enxovia de Cima, Enxovia do Meio, Campininha, Campinho, Fazenda Velha, Guaxingú, Guilherme Wendel, Lageado, Paraíso, Tijuco Preto, Tucunduva, Santa Adelaide, Cesário Lange e Porangaba, podendo ainda serem anexadas outras congregações, sempre que houver necessidade, e as demais congregações circunvizinhas, para uma Assembléia Geral que teremos no dia 17 do mês de março, às 14 horas, na casa de oração da Congregação, sita à rua José Bonifácio, nº 256, a fim de ser tratado da seguinte:

Ordem do Dia

A - Tomar conhecimento da alteração da denominação (esclarecemos: até aqui a
congregação tinha a denominação... do Brasil, passando, a partir desta data, chamar-se Congregação Cristã no Brasil), assim como todas as demais alterações estatutárias, aprovadas na Assembléia Geral Extraordinária realizada na casa de oração do Brás, em São Paulo, à rua Visconde de Parnaiba, nº 1616, no dia 21 de abril de 1962.

B - De acordo com a alteração estatutária, eleição de uma administração para esta
cidade e redondezas que compõem a região.

C - Eleição de um Conselho Fiscal.

D - Assuntos de interesses gerais.

Congregação Cristã no Brasil em Tatuí (SP) - BDS/Tatuí, 1º de março de 1963.

Fernando Afonso

O novo templo teve em pouco tempo, devido ao crescimento da irmandade, pequeno espaço. Pequeno demais. Foi então adquirido um terreno na Adauto Pereira. Neste, construiu-se a segunda igreja. A inauguração, como já dissemos, deu -se no dia 19 de maio de 1968. Cinco anos após a inauguração do primeiro templo. Esteve presente ao ato o então prefe ito professor Paulo Ribeiro e o saudoso ancião Antonio Orlando Salmasi (38º ancião de São Paulo), ordenado no dia 1º de janeiro de 1954. Aposentado
da Sorocabana, passou a residir em Tatuí, onde exerceu seu ministério. A história da Congregação Cristã em Tatuí daria para ser transcrita em um livro. Em dez edições desta coluna, falamos dos primitivos. A base de tudo. Um grupo pequeno. Movidos por um ideal: levar a mensagem de Deus aos quatro cantos da cidade. O grupo cresceu. Hoje, somam quase dez por cento da população de Tatuí. Na última "Santa Ceia" (ocasião em que todos se reúnem), compareceram mais de 7.000 "almas" (pessoas). Não foram computados os faltosos, adultos e crianças que, por um motivo ou outro, não puderam comparecer. Nós, que chegamos a presenciar o pequeno grupo reunido na velha "Sala de Oração" Na região a ela subordinada, existem 57 templos devidamente construídos. No município, são 32, dos quais 29 são prédios próprios. A orquestra musical dessas igrejas abriga cerca de mil músicos na região de Tatuí.
Na coluna "Histórias de Sorocaba", do jornal "Cruzeiro do Sul", do dia 9 de janeiro de 2000, escrita por Paulo Betti, consagrado ator de teatro, TV e cinema, vamos encontrar sua impressão sobre a Congregação Cristã: "Passei o Natal em Piracicaba. Fui com minha irmã Maria a um culto da Congregação Cristã. Me deu grande emoção conhecer a igreja frequentada por meus pais, que no final dos seus dias, converteram-se à Congregação, batizando-se no rio... No centro da igreja uma banda (orquestra) com 60 componentes! Ali está a alma musical da Congregação! Todo culto é pontuado pelos cantos que a comunidade acompanha cantando com seus hinários. Meu pai guardava com muito cuidado o seu.
Além da banda (orquestra)o que mais me impressionou na Congregação foi a forma democrática com que transcorreu a cerimônia. Um púlpito onde o 'ancião' a tudo observa, apenas conduzindo os trabalhos como se fora numa assembléia, discretamente. Assim como o maestro que fica sentado com a banda (orquestra). Os depoimentos e o forte sentido de solidariedade entre os 'irmãos', que se preocupam uns com os outros, efetivamente me impressionaram. O respeito e interesse que cada fala espontânea provoca na assistência é emocionante!
Aleluia!"
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Se você tem mais fatos a serem contados, não se acanhe, poste para nós!

4 comentários:

Carolna disse...

Ola

Claudio Love disse...

oi... que Deus esteja convosco!

Anônimo disse...

apdd,gostaria de saber se tem uma ccb no bairro ou rua santa Rita? pois um certo dia conversando com um senhor ele mim disse q era da ccb,e que conhecia um certo irmao porteiro dessa ccb no bairro ou rua santa Rita,o nome desse irmao nao me lembro,mas me lembro mais ou menos do nome do irmao porteiro(Zacarias ou Zaqeu)por uma acaso tem essa ccb,e nessa ccb tem algum irmao porteiro com esse nome? Por favor mim responda,pq tem algumas pessoas que quando sabe q somos irmaos da ccb,eles dizem que sao tambem da ccb,mas na verdade nao sao so querem fazer amizade com os irmaos,fiquemos atentos a isso,por isso temos que ter dissernimento,e se nao conhecemos o irmaos,entamos em contato com algum irmao que seja da cidade ou que conheca o irmao,citado a cima,por favor me responda e importante,pois alguns irmaos tem usado o nome da ccb,e as vzs vimos essa pessoa fazer alguma coisa de errado,sendo que nao é irmao.APDD que Deus os abencoe.

Anônimo disse...

continuaçao do comentario acima esse irmao disse que era de Tatui. Responda por favor.Deus abencoe.